20 de outubro de 2012

10% do PIB para a educação, uma péssima notícia

Aumentar os gastos com educação de 5,1% para 10% do PIB esperando que isso se reverta em uma melhora no sistema de ensino, faz tanto sentido quanto dizer ao dono do posto “Olha, eu vou passar a te pagar o dobro do que você está cobrando pelo litro de gasolina e, em contra partida, no futuro você vai me vender uma gasolina que faça meu carro andar mais com a mesma quantidade de litros".

A principal notícia dessa semana foi a de que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Deputados aprovou a elevação dos gastos com educação dos atuais 5,1% do PIB para 10% do PIB. A informação é apresentada pela mídia como uma "conquista popular", conforme você pode conferir no texto abaixo:
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Deputados deu um passo importante, nesta terça-feira (16), para criar as condições materiais para superar as deficiências representadas por um dos principais problemas brasileiros, a educação. A CCJ aprovou o projeto criando o Plano Nacional de Educação (PNE), que determina a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a área de Educação.
[...]
Lutar pelos 10% do PIB para a educação é a tarefa desta geração, disse Daniel Iliescu, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), que comemorou a decisão. Renato Rabelo, presidente nacional do Partido Comunista do Brasil, destacou o papel da juventude nessa luta fundamental, e relatou a simpatia manifestada pela presidenta Dilma Rousseff na busca de uma educação de qualidade e seu entusiasmo pelo empenho da juventude nesta luta de profunda consequência para o avanço do país.
Texto reproduzido do site "Correio do Brasil", cofira o original clicando abaixo
 


Mas, quanto de verdade existe nessa história? Nenhuma verdade!!!! É tudo enganação construída peça por peça para ludibirar a população, que não tem acesso a informação e -- dessa forma -- não pode ter discernimento em relação ao que lhe é apresentado. E para perceber esse FATO, basta passar os olhos na tabela abaixo:


Perceba que países de primeiro mundo como Reino Unido, Suíça, Estados Unidos e Alemanha, que possuem excelentes sistemas de ensino, gastam MENOS com educação do que o Brasil. O caso mais explícito é o da Coréia do Sul (marcado em azul na tabela) que gasta menos com educação, mas ostenta a posição de segundo melhor sistema de educação do mundo (Ranking do PISA), enquanto o Brasil, que gasta mais, tem o pior sistema de ensino entre os 30 países do mundo que mais gastam com educação, mantendo a posição 53 no ranking mundial... Pronto, os números não mentem.

Qualquer gestor do setor privado sabe que primeiro é necessário potencializar ao máximo o aproveitamento dos recursos que já se dispõe para só então ser capaz de pleitear dos superiores ou dos financiadores recursos adicionais. Os números acima mostram que o Brasil está MUITO LONGE de estar aproveitando bem os recursos para a educação. Além disso, qualquer dona de casa sabe que um produto mais caro não significa necessariamente um produto melhor.

De onde nasceu essa sanha para dobrar o gasto com educação??? O governo deveria estar preocupado e empenhado em melhorar a educação oferecida ao povo brasileiro, mas isso daria muito trabalho e poderia levar anos. É muito mais fácil tramitar um projeto desse tipo no congresso (cujo julgamento do mensalão provou que já foi COMPRADO pelo governo diversas vezes), assim passa a impressão que o governo está trabalhando pelo "bem do povo" e, de quebra, aumenta as verbas e as possibilidade de desvio das mesmas.

O terreno foi preparado pela repetição massiva do slogan "o Brasil precisa investir mais em educação". O governo lançou a ideia, os meios de comunicação a espalharam e a população a repete em transe hipnótico zumbi. Agora, a torneira está aberta e a única alteração é que ficará mais fácil desviar verbas, uma vez que estas serão maiores.

Perceba na base do cartaz todas as entidades de "movimentos sociais" que são usadas pelo governo como interface para convencer a população de que se trata de uma demanda da sociedade. 

Uma força para o "marxismo cultural"

Há ainda outro problema adicional: o sistema de educação brasileiro está empestado de professores marxistas que disseminam ideias completamente fora da realidade para crianças que não possuem nem conhecimento, nem cultura, nem informação para julgar o conteúdo que estão recebendo. Confiram abaixo o trabalho de um doutrinador marxista capturado por um aluno com um celular.

Aos 1:10 o professor pergunta: "Vocês sabem qual foi o primeiro cara que pregou uma sociedade comunista?" E ele Mesmo responde "Jesus Cristo". Em 1:50 ele diz "Ser comunista não é querer comer criança, até porque isso é coisa do Papa", em uma total FALTA DE RESPEITO pelos próprios alunos.

Assim, está claro que o que está por trás de todo esse frisson é, na verdade, o aumento do poder de doutrinar os alunos nos moldes marxistas com o objetivo de implantar o comunismo no Brasil, segundo a estratégia traçada por Antonio Gramsci e seguida pela agenda do Foro de São Paulo.

Na república, a "verdade" é confundida com a opinião pública. É o velho ditado romano "vox populi, vox dei" levado às últimas consequências. Acontece que a opinião pública pode ser manipulada (conforme fica claro no vídeo acima). Quem detém o controle sobre a opinião pública, dessa forma, passa a deter o controle sobre a "verdade" e, consequentemente, sobre o rumo da História.

Jovem idiotizada pelo "marxismo cultural" fazendo piada com assunto sério
O antídoto é a monarquia

Em um sistema de governo monárquico, o Imperador representa o poder moderador. Ele é uma figura responsável pela nação e que goza da posição acima dos interesses partidários, das visões imediatistas. Trata-se de uma pessoa que foi educada desde a mais tenra infância para compreender as questões políticas. Portanto, a monarquia é o ÚNICO sistema de governo que pode dispor de ações tomadas efetivamente visando o bem comum e não os interesses individuais egoístas disfarçados de bem comum.


(Esse texto também foi publicado no blog Gazeta Imperial na Rede, confira aqui. Conheça o movimento monárquico brasileiro, clique aqui para ir até a primeira página desse blog)