No mundo todo o sistema de eleições políticas segue o raciocínio adotado pelo Facebook: é oferecido tão somente a opção “like”; o usário só tem a opção clicar. Um modelo mais acurado seria o praticado pelo Youtube com a opção “like” e a opção “dislike”. O processo eletivo tem que ser “perigoso” para o candidato: ele (o candidato) precisaria ser submetido ao risco de perder alguma coisa, no caso de desempenho ruim. Minha ideia é manter o voto no qual se escolhe o candidato que ocupará o cargo em disputa e criar um passo a mais na ação de votar, no qual o eleitor votaria negativamente.
Essa ideia precisa amadurecer, mas de uma forma geral, o candidato que alcançasse uma determinada percentagem de votos negativos sobre o número total de eleitores que comparecerem às urnas seria penalizado com o afastamento por um determinado período de tempo. Ele ficaria a mesma quantidade de anos relativos ao cargo pleiteiado, ou até mesmo duas vezes esse número, afastado da vida política, sem poder concorrer a nada. Há várias formas de calibrar esse processo: outra é afastar todo candidato que recebesse um número de votos negativos que superasse, digamos 60%, dos votos positivos que ele próprio recebeu.
Essa ideia precisa amadurecer, mas de uma forma geral, o candidato que alcançasse uma determinada percentagem de votos negativos sobre o número total de eleitores que comparecerem às urnas seria penalizado com o afastamento por um determinado período de tempo. Ele ficaria a mesma quantidade de anos relativos ao cargo pleiteiado, ou até mesmo duas vezes esse número, afastado da vida política, sem poder concorrer a nada. Há várias formas de calibrar esse processo: outra é afastar todo candidato que recebesse um número de votos negativos que superasse, digamos 60%, dos votos positivos que ele próprio recebeu.
No modelo praticado atualmente, políticos como Paulo Maluf sobrevivem da popularidade gerada pela mídia que tenta revelar o “mal feito”. Quanto mais se faz denuncias de corrupção, mais profundamente é gravado o nome do corrupto no inconsciente coletivo, mais é dada atenção (e votos em consequência) para aquele cuja evidência é oriunda do mal comportamento. O modelo proposto aumentaria a velocidade de renovação das representações políticas e minaria o poder de sobreviver pela lógica do “falem mal, mas falem de mim”. Hoje um político tem que se preocupar apenas em ser popular. No modelo proposto ele teria que se preocupar com a “qualidade” de sua popularidade.
Enfim, é preciso criar um debate e aprimorar a ideia, mas o ponto é que não pode ser oferecido apenas a opção de “curtir” ao eleitor. É necessário apresentar as opções “dá um tempo”, “tá me achando com cara de palhaço?” e “prefiro o diabo a você”. Simples, não? Por que ninguém nunca pensou nisso?
Observação: esse apontamento é meramente idealístico. O objetivo não é discutir se esse tipo de projeto passaria ou não pela câmara.
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